Bom dia, suas lindas!!!
Tudo bem com voces???
Olha que delicia, feriado hoje, ótimo para aproveitar o sábado ...
E pra começar vamos relembrar um pouquinho sobre ele, ok ?!
ღ¸.•*•.¸ ღ¸.•*ღ¸.•*•.¸ ღ¸.•*ღ¸.•*•.¸ ღ¸.•*ღ¸.•*•.¸ ღ¸.•*ღ¸.•*•.¸ ღ¸.•*ღ¸.•*•.¸ ღ¸.•*ღ¸.•*•.¸ ღ¸.•*ღ¸.•*•.¸ ღ¸.•*ღ¸.ღ
TIRADENTES
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, batizado em 12 de novembro de 1746 - Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792) foi um dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no
Brasil, mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é
reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do
Brasil, patrono também das Polícias Militares dos Estados e herói nacional.
O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado
nacional. A cidade mineira de Tiradentes, antiga Vila de São José do Rio das Mortes, foi renomeada em sua
homenagem.
Nascido em uma fazenda no distrito de Pombal,
próximo ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, à época território disputado
entre as vilas de São João del-Rei e São José do Rio das Mortes, na Minas.
Joaquim José da Silva Xavier era filho do reino Domingos da Silva Xavier, proprietário
rural, e da brasileira Maria Paula da Encarnação Xavier
(prima em segundo grau de Antônio Joaquim Pereira de Magalhães),
tendo sido o quarto dos nove filhos.
Em 1767, após o falecimento
de sua mãe, segue junto a seu pai e irmãos para a sede da Vila de São Antônio; dois anos depois, já
com onze anos, morre seu pai. Com a morte prematura dos pais, logo sua família
perde as propriedades por dívidas. Não fez estudos regulares e ficou sob a
tutela de um primo, que era distinta. Trabalhou como mascate e mineradores
tornaram-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário,
em Vila Rica,
e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de
dentista, o que lhe valeu o apelido (alcunha) de Tiradentes, um tanto
apreciativa.
Com os conhecimentos que adquirira no trabalho
de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração
dos seus recursos. Começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e
levantamento do sertão sudestino. Em 1780, alistou-se na tropa
da Capitania de Minas Gerais; em 1781, foi nomeado
comandante do destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo",
ferrovia que servia como rota de escoamento da produção mineradora da capitania
mineira ao porto Rio de Janeiro. Foi a partir desse período
que Tiradentes começou a se aproximar de grupos que criticavam a exploração do
Brasil pela metrópole, o que ficava evidente quando se confrontava o volume de
riquezas tomadas pelos corruptos e a pobreza em que o povo permanecia.
Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, tendo alcançando
apenas o posto de alferes,
patente inicial do oficialato à época, e por ter perdido a função de marechal
da patrulha do Caminho Novo, pediu licença da cavalaria em 1787.
Morou por volta de um ano
na cidade carioca, período em que idealizou projetos de vulto, como a
canalização dos rios Andaraí e Maracanã para a melhoria do abastecimento de
água no Rio de Janeiro; porém, não obteve
aprovação para a execução das obras. Esse desprezo fez com que aumentasse seu
desejo de liberdade para a colônia. De volta às Minas Gerais, começou a pregar em Vila Rica e arredores, a favor da independência
daquela província. Fez parte de um movimento aliado às integrantes do clero e
da elite mineira, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário
de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da comarca, e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador. O movimento ganhou reforço
ideológico com a independência das colônias estadunidenses e a formação dos Estados Unidos da América. Ressalta-se
que, à época, oito de cada dez alunos brasileiros em Coimbra eram oriundos das Minas Gerais, o que
permitiu à elite regional acesso aos ideais liberais que circulavam na Europa.
Julgamento e Sentença.
Negando a princípio sua participação, Tiradentes
foi o único a, posteriormente, assumir toda a responsabilidade pela "inconfidência",
inocentando seus companheiros. Presos, todos os inconfidentes aguardaram durante três anos pela
finalização do processo. Alguns foram condenados à morte e outros ao degredo; algumas horas depois, por carta de
clemência de D. Maria I, todas as sentenças foram alteradas
para degredo, à exceção apenas para Tiradentes, que
continuou condenado à pena capital, porém não por morte cruel como previam as
Ordenações do Reino: Tiradentes foi enforcado.
Os réus foram sentenciados pelo crime de "lesa-majestade",
definida, pelas ordenações afonsinas e as Ordenações Filipinas,
como traição contra o rei. Crime este comparado
hanseníase pelas Ordenações
Filipinas:
-“Lesa-majestade quer dizer traição cometida
contra a pessoa do Rei, ou seu Real Estado, que é tão grave e abominável crime,
e que os antigos Sabedores tanto estranharam que o comparavam à lepra; porque
assim como esta enfermidade enche todo o corpo, sem nunca mais se poder curar,
e empece ainda aos descendentes de quem a tem, e aos que ele conversa pelo que
é apartado da comunicação da gente: assim o erro de traição condena o que a
comete, e empece e infama os que de sua linha descendem, posto que não tenham
culpa.”
Por igual crime de lesa-majestade, em 1759,
no reinado de D. José I de
Portugal, a família Távora,
no processo dos Távora,
havia padecido de morte cruel: tiveram os membros quebrados e foram queimados
vivos, mesmo sendo os nobres mais importantes de Portugal. A Rainha Dona Maria I sofria
pesadelos devido à cruel execução dos Távora ordenado por seu pai D. José I e
terminou por enlouquecer.
Em parte por ter sido o único a assumir a
responsabilidade, em parte, provavelmente, por ser o inconfidente de posição
social mais baixa, haja vista que todos os outros ou eram mais ricos, ou
detinham patente militar superior. Por esse mesmo motivo é que se cogita que
Tiradentes seria um dos poucos inconfidentes que não era tido como maçom.
Legado de Tiradentes perante a Historia do Brasil.
Tiradentes permaneceu após a Independência do Brasil, uma personalidade
histórica relativamente obscura, dado o fato de que o Brasil continuou sendo
uma monarquia após a independência do Brasil, e,
durante o Império, os dois monarcas, D.
Pedro I e D. Pedro II, pertenciam à casa de Bragança,
sendo, respectivamente, neto e bisneto de D. Maria I, contra a qual Tiradentes
conspirara, e, que havia emitido a sentença de morte de Tiradentes e comutado
as penas dos demais inconfidentes. Durante a fase imperial do Brasil,
Tiradentes também não era aceito pelo fato de ele ser republicano. O "Código
Criminal do Império do Brasil", sancionado em 16 de
dezembro de
1830, também previa penas graves para quem conspirasse contra o imperador e
contra a monarquia:
Foi a República – ou, mais precisamente, os ideólogos positivistas que presidiram sua fundação – que
buscaram na figura de Tiradentes uma personificação da identidade republicana
do Brasil, mitificando a sua biografia. Daí a sua iconografia tradicional, de
barba e camisolão, à beira do cadafalso, vagamente assemelhada a Jesus Cristo e, obviamente, desprovida de
verossimilhança. Como militar, o máximo que Tiradentes poder-se-ia permitir era
um discreto bigode. Na prisão, onde passaram os últimos três anos de sua vida,
os detentos eram obrigados a raspar barba e cabelo a fim de evitar piolhos. Também, o
nome do movimento, "Inconfidência Mineira", e de seus participantes,
os "inconfidentes", foi cunhado posteriormente, denotando o caráter
negativo da sublevação – inconfidente é aquele que trai a confiança. Outra
versão diz que por inconfidência era termo usado na legislação portuguesa na
época colonial e que "entendia-se por inconfidência a quebra da fidelidade
devida ao rei, envolvendo, principalmente, os crimes de traição e conspiração
contra a Coroa", e, que para julgar estes crimes eram criadas "juntas
de inconfidência".
Historiadores como Francisco de Assis Cintra e o
brasilianista Kenneth Maxwell procuram diminuir a importância de
Tiradentes, enquanto autores mineiros como Oilian José e Waldemar de Almeida
Barbosa procuram ressaltar sua importância histórica e seus feitos, baseando-se,
especialmente, em documentos sobre ele existente no Arquivo Público Mineiro.
Atualmente, onde se encontrava sua prisão,
funcionou a Câmara dos Deputados na chamada "Cadeia Velha",
que foi demolida e no local foi erguido o Palácio Tiradentes que funcionava como Câmara dos
Deputados até a transferência da capital federal para Brasília.
No local onde foi enforcado ora se encontra a Praça Tiradentes e onde sua cabeça foi exposta
fundou-se outra Praça Tiradentes. Em Ouro Preto , na antiga
cadeia, hoje há o Museu da Inconfidência. Tiradentes é
considerado atualmente Patrono Cívico do Brasil, sendo a data de sua morte, 21 de abril,
feriado nacional. Seu nome consta no Livro de Aço do Panteão da Pátria e da Liberdade, sendo
considerado Herói Nacional.
ღ¸.•*•.¸ ღ¸.•*ღ¸.•*•.¸ ღ¸.•*ღ¸.•*•.¸ ღ¸.•*ღ¸.•*•.¸ ღ¸.•*ღ¸.•*•.¸ ღ¸.•*ღ¸.•*•.¸ ღ¸.•*ღ¸.•*•.¸ ღ¸.•*ღ¸.•*•.¸ ღ¸.•*ღ¸.
E ae, gostaram? Espero que sim!
Beijos, suas lindas :D
Nenhum comentário:
Postar um comentário